Gente do céu, que demora mais desenfreada foi essa minha? O instagram do Cosmo (@cosmopolitando) vai de vento em popa, a minha coluna no blog Florida da Globo.com também, mas meu Cosminho aqui está precisando de uma aquecida para acompanhar a maratona, né?
Bem apropriado mencionar o nome maratona agora, porque é exatamante sobre isso que quero falar com vocês, rs.
Vocês viram meu snapchat @cosmopolitando? Se vocês viram qualquer rede social minha, testemunharam a minha doidice em participar de uma meia maratona. Ora, da Disney, claro! Se fosse qualquer outra não teria ido, mas da minha amada Disney, não contei pipoca! Zero preparada, diga-se de passagem. Não corro nem daqui “prali”… Embora, confesse que no começo do ano até comecei a treinar com meu marido, mas com tanta coisa e também duas semanas de cama, acabei deixando para lá.
A oportunidade surgiu em cima da bucha, umas três semanas antes. Marido ia e aí fiquei me coçando para ir também. Como não sou de negar desafio, o sim foi dado. Estava era bem empolgada, porque além de correr, quero dizer, trotear e andar, ia cobrir o evento como mídia pela quarta vez.
No dia anterior, fui na Expo dar uma olhadinha nas roupitchas de academia, cada uma mais fofa do que a outra, e contemplar o novo tênis da New Balance lançado apenas para a maratona, em homenagem a pequena sereia, Ariel. Ah! Pegar as credenciais também com camisa, barrinhas de cereais, números e tudo que diz respeito a uma atleta como eu, hahahaha. À noite, marido disse que eu precisava fazer uma reserva de carboidrato. Pensei com meus botões… “Para que mesmo?…. eu como mais que um boi tatá! Vou rolar ao invés de correr”. Bom… além de não negar desafios como dito acima, também não nego comida. Meti brasa na Nutella, quando era para me afundar em um prato de macarronada. Tinha devorado os dois se soubesse, mas o que importa é que deu certo só com o chocolate!
Acordei mais cedo do que os pintos e fui para a linha de partida fotografar os verdadeiros atletas. Era para eu ter fotografado eles chegando também, mas como estava no meio deles – mentira, mas retardatária do que eu impossível, rs – fiz vídeo de mim chegando lá na rabeira.
A energia de uma maratona Disney é indescritível, gente! Todos os anos que fui cobrir, sentia a vibração das pessoas, mas participar meeeesmo é outra coisa. Passar por aquelas rodovias que liga o Epcot ao Magic Kingdom com a certeza que iria ver o Castelo da Cinderella foi a motivação ideal para quem ama a Disney, como eu. Já vi o Castelo umas 5 milhões de vezes, mas posso garantir que dessa vez foi diferente. Era uma sensação de vitória entrar no parque correndo, superando meus limites, ouvindo tanta gente torcendo… Tudo isso faz com que a gente se sinta capaz de romper qualquer barreira.
Fora que tem personagens diferentes para tirar fotos e tudo, mas não parei porque tinha fila e eu estava realmente focada em completar a prova. Queria minha medalha com mérito! Queria cruzar a linha de chegada, mesmo que fosse a última pessoa a cruzá-la. E olha, cada vez tiro mais a prova do quão valente eu sou. No meio da prova, machuquei meu joelho direito com força e não tinha mais quem fizesse eu correr. Marido, coitado, tinha treinado tanto e o bichinho comigo feito uma lesma, rs. Mas nessa hora, disse para ele ir na frente que eu me virava. Escapei do ônibus da Disney que pegam os atrasados e cansados duas vezes. Me recusei a desistir! E consegui, pessoal! Que sensação boa! Que fome de bolo de chocolate que tive no final – tive que me contentar com uma banana, rs – mas eu fiz e consegui! E desejo que vocês todos passem por todas as etapas boas que a maratona Disney me fez ultrapassar.
Quando lascada do joelho, disse que era a minha primeira e última, mal sabia que já tinha sido picada pelo besouro corredor. Marido deu pulos de alegria e com treino ou sem, estarei lá novamente e vou esperar por vocês!
Obrigada pelo presente, Fran. Obrigada pelo apoio e companhia maravilhosa, Wawá and thank you, Heather (suporte Disney na bicicleta), for the support you gave me in the end. Cannot forget your voice saying “Don’t give up on me”. I didn’t.