Preparem as varinhas e peçam por coragem, porque a nova atração do Universal Orlando Resort, que inaugura para o público dia 13 de junho, vai deixar você de queixo caído e cabelo em pé!
Tratando-se de Harry Potter, nem preciso relembrar que Hermione faz estripulias pelos arredores de Hogwarts, muito menos o quanto o mago lança seus feitiços a torto e a direito. No entanto, no quesito montanha-russa é com Hagrid que temos que tomar aulas! Não é à toa que a atração leva o nome do professor Rubeus Hagrid, personagem da série, filho de um humano e uma mulher gigante.
A “Hagrid’s Magical Creatures Motorbike Adventure”, a primeira “story coaster”, montanha-russa que conta uma história durante o seu trajeto, nos coloca bem no meio das aulas do bruxo, mais precisamente dentro da Floresta Proibida, área rica de detalhes, lotada de criaturas mágicas e que vem sendo burilada há dois anos, com o intuito de substituir a “Dragon Challenge”.
É nesta hora que o som de motos é escutado e para mim, que sou conhecida como a “mole – não vai em nada”, deixou a experiência ainda mais imersiva. O passeio é surpreendente por motivos que até aquele momento eram desconhecidos (não tomei conhecimento de nenhum “spoiler”). A pista estende-se por 1 milha, tornando-a maior montanha-russa da Flórida. Como se isso não bastasse, para fazer a espera da fila valer a pena, a brincadeira tem uma subida de 65 pés no ar, trazendo sua moto para trás e para um percurso diferente, sem que você perceba. Foi exatamente aqui, que fiquei ainda mais impressionada! Não há atraso algum entre o momento que subimos e voltamos para trás e nos encontramos em um outro trilho. Achando que o fim está perto, nos damos conta de que nos enganamos: uma queda livre de 17 pés nos espera – algo mais uma vez inédito em qualquer montanha-russa dos EUA!
Confesso não ser fã de tanto sobe e desce e revelo ser realmente a estraga prazer da montanha-russa (risos). Mas esta… ah, esta me ganhou ao ponto de me fazer pedir bis! Obviamente que tive alguns empurrõezinhos de umas amigas – ainda bem que elas existem -, mas foram as 50 milhas por hora, as responsáveis pela minha adrenalina. Me senti a motoqueira – sim, ir na motoca é infinitamente melhor – derrapando pelas ruas de Hogsmeade, com o joelho quase no chão cada vez que os trilhos torciam para o lado, para o outro e a velocidade disparava em um impulso, que jamais provei antes na vida!
Belo trabalho, prof. Hagrid!