Já aviso aos navegantes que não é mais um conto de fadas! Moana, a mais nova personagem do mundo mágico, mostrou que essa história de príncipe encantado ficou no passado. Nos dias de hoje, princesas são meninas normais que usam roupas simples e não precisam fazer a “santa” chapinha todos os dias.
O filme estará nos cinemas em janeiro de 2017 no Brasil, mas o mesmo já teve seu “debut” no Disney’s Polynesian Resort, em plena praia com o castelo da Cinderela logo ao lado.
Foi-se o tempo que o objetivo de uma menina de 15 anos era casar com o homem perfeito, que a resgatasse do alto do seu cavalo branco. Atualmente, o que está em voga é ir em busca do seus sonhos sem depender de vivalma. Se bem que Maui, semideus e herói secundário do filme, tem papel relevante na busca de salvar o mundo com a heroína polinésia. Seus diálogos com suas tatuagens dão o toque cômico ao filme, que igualmente apresenta um enredo de amizade, amor pela família e pelo mundo como um todo.
“Trabalhamos 5 anos com 800 pessoas para que Moana virasse realidade. Nós vimos o filme como a jornada de uma heroína, diferentemente das tradicionais histórias de princesas”, diz Ron Clements, um dos diretores.
A trilha sonora, interpretada por Alessia Cara, é revelada no videoclipe que exibe uma menina sem preocupações com a roupa que veste, com o corpo em forma ou com o rosto pintado, mas com a voz que clama descobrir o quão longe nós podemos ir atrás do que nos é caro. No caso, a ilha natal de Moana conhecida por Te Fiti.
Um filme que me emocionou – lá vai a manteiga derretida falando – e que recomendo para todos os gêneros e idades. E para os diretores, deixo aqui meus agradecimentos por cenas lindas, principalmente, as da Moana quando bebê: um aquário que gostaria que fosse real e um relacionamento de avó e neta, que perdurasse por toda vida. Assistam e vocês me entenderão!